"A cura trágica (dançar em meio à falta de sentido da vida) nos salvaria desse adoecimento do Eros de que fala Nietzsche, devolvendo-nos a atividade criativa diante da insuficiência do mundo, fazendo-nos perceber que somos os criadores de sentido da vida e que este morre quando morremos. A imagem é forte e bela, mas a maioria de nós toma mesmo é antidepressivo, por isso a ética trágica é sempre aristocrática: poucos têm coragem suficiente para enfrentar uma existência insuficiente de sentido."
Luiz Felipe Pondé no livro "Contra um mundo melhor", que revira meus pensamentos e tira meu folêgo a cada linha.
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