segunda-feira, 30 de abril de 2012

“Você é tudo isso”, eu disse, numa tentativa de consolo. “Inclusive essa máscara social que você usa para que o mundo não te mastigue.” Eliane Brum

quarta-feira, 25 de abril de 2012

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Eu quis ouvir uma música triste. Mas nenhuma é tão triste quanto a tristeza que eu sinto agora.

terça-feira, 17 de abril de 2012

É que a sua vida parece ser mais legal que a de todo mundo. Você é melhor que todo mundo. E eu queria tanto, tanto fazer parte disso tudo.
http://www.paulopes.com.br/2010/08/temos-medo-de-ser-como-sao-quase-todos.html

Texto sensacional do Luiz Felipe Pondé. Merece lugar especial aqui no Blog.

"A sinceridade pode curar um covarde. Experimente um dia."

segunda-feira, 16 de abril de 2012

A noite

Eu não consigo dormir porque acho a vida essa coisa louca que me faz querer ficar acordada e vivendo mais. Vendo tudo. Criando mais. E eu não consigo dormir porque eu fico pensando em todas as coisas que existem, e nos detalhes e nas palavras que podiam ter sido ditas, mas não foram. Eu queria sair andando pela rua pra ver se eu encontro alguém. Alguém que tenha a cabeça tão agitada quanto a minha e que entenda meus pensamentos. Alguém que esteja disposto a ir. Não quero mais saber de medo. Eu gosto de quem se arrisca. Eu gosto de quem mergulha comigo.

domingo, 15 de abril de 2012

Quando eu entro em contato com teatro eu tenho vontade de sentar no chão e chorar. Tenho vontade de abraçar o mundo todo e agradecer apenas por existir.

domingo, 1 de abril de 2012

Meus mundos

A minha ansiedade é tanta que eu quase não consigo respirar. É que eu tenho sede do mundo. Eu penso muito e fico me contando várias histórias, inventando um mundo diferente de todos. Diferente do real. E eu começo a acreditar nas minhas histórias e piro dentro delas. E eu choro, como vendo um filme. Eu vejo a cena e choro. Porque eu antecipo tudo. Eu espero sempre mais. Eu sei o quanto eu posso dar. E o que eu tenho a oferecer é tanto que quase não cabe em mim. Então eu preciso dividir e ninguém entende nada. Nem eu. Não entendo porque as respostas já foram criadas por mim e quando eu abro os olhos não consigo acreditar na realidade. Eu inventei a minha própria. E inventei tantas que eu me perco. Eu misturo tudo e me perco porque não tem como elas existirem ao mesmo tempo. E a realidade é sempre muito mais simples de compreender do que os personagens que eu crio, do que as imagens que eu invento. A realidade é fácil. Quase chata. E eu complico e multiplico tudo por mil porque eu não sei ser rasa. Eu gosto do complexo, eu gosto do intenso, eu gosto do que é criado. Eu gosto do que arde. E eu sofro em dobro sendo assim, mas eu não me importo porque eu sei que no final vale mais a pena. Eu sinto tudo no fundo. Não existem sentimentos superficiais. Sentimentos não devem ser economizados. E no fundo eu gosto de ser assim. Acho que isso é o que diferencia uma vida medíocre de uma vivida por inteiro. Eu sou uma contadora de histórias, mas da minha própria vida. E eu invento o que eu quiser, eu sou o que eu quiser ser. Estou sempre querendo mais. Não me contento com pouco. Estou sempre me reinventando. Eu acredito que o mundo pode ser mais bonito se for visto por vários ângulos.

"Dinheiro se economiza, mas emoções, sejam de felicidade ou de tristeza, de amor ou de raiva, nunca. Vá sempre fundo – a não ser que você esteja na vida a passeio, o que é uma escolha; uma triste escolha, aliás. Porque todos os sentimentos são nobres – inclusive os piores." Danuza Leão