quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

"He was like this hybrid this mix of a man who couldn’t contain himself. I always got the sense that he became torn between being a good person and missing out on all of the opportunities that life could offer a man as magnificent as him. In that way, I understood him. And I loved him, I loved him, I loved him. "

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Ainda pulsa

Abri o pacote que chegou do correio e chorei por três dias consecutivos. Chorei desde o momento que eu toquei no pacote e meu coração bateu mais forte porque tinha seu nome escrito em letras de forma. Chorei porque o que eu tinha em minhas mãos era mais do que todas as palavras de amor que eu já recebi na vida. Naquele momento eu entendi porque eu gostei de você desde o começo. Entendi por que eu fiz tudo que fiz por você. Era por isso que eu nunca tinha te esquecido.

Era meu livro preferido, aquele que eu demorei duas horas contando a história e explicando por que ele era tão sensacional, tomando cerveja quente e esperando que você entendesse do que eu estava falando. O livro era velho, dava para ver que ele tinha vindo de algum sebo. Você disse que preferia livros que vinham de outras pessoas porque eles carregavam além da própria história do livro, a história da pessoa que ele tinha pertencido. Os livros eram uma forma de passar a história do mundo de geração em geração. A gente vai embora, mas nossas ideias ficam. Por isso você pediu para eu nunca parar de escrever, para que assim eu continuasse existindo para sempre.

Abri o livro e o cheiro de papel velho me fez chorar mais e mais. Aquele cheiro que fazia a gente lembrar a infância, a biblioteca antiga. Aquele cheiro me fazia lembrar que as histórias passam, mas que os cheiros ficam guardados na nossa memória, para que a gente volte no tempo.

“Alguém distante continua pensando em você. Não foi amor, mas ainda pulsa. Escreva sobre a gente, então estaremos juntos em algum lugar”

Era o que estava escrito na primeira pagina direita do livro, escrito à mão, de caneta preta. Era sua letra e eu chorei mais e mais e mais. Chorei porque não entendi como duas pessoas se gostaram tanto por 46 dias, mas tiveram que se separar por motivos que até hoje não entendo. Algumas coisas só não foram feitas para durar, senão elas estragam. E você ficou guardado aqui dentro de mim. Tentei não mexer muito nas lembranças, sempre tentando me apaixonar mais por outras pessoas. Mas você desconstruiu todas as minhas definições sobre amor. Nunca encontrei o amor verdadeiro e espero nunca encontrar se ele for diferente do que eu senti. Você não foi amor, mas foi aquele que não morreu em mim. Foi aquele que ficou sem motivo aparente, que não deu tempo de ser modificado na minha cabeça. Você ficou porque não virou amor e ainda pulsa. Acho que vai pulsar pra sempre.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Descobri que gasto todo meu romantismo nos meus textos, histórias e personagens, por isso não sobra para a vida real.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Quando eu amei demais

Eu não sei mais escrever sobre você. Talvez porque você tenha se desgastado junto com todas as minhas palavras. Nunca escrevi tanto sobre alguém, porque só me restava escrever. Já escrevi que sim e que não, já inventei todas as possibilidades, imaginei todos os ‘e se..’ possíveis, já morri de amor, já perdi as esperanças. Meu coração ficou em milhares de pedacinhos e eu cheguei a pensei que eu não sei amar. Não sei amar aos poucos, nem devagarzinho. O amor é tipo uma avalanche que e vai destruindo tudo pelo caminho, apesar de já saber colocar tudo no lugar. O amor é essa onda gigante que faz a gente mergulhar fundo e perder o ar. E a verdade é que minhas ideias se esgotaram. Quando você chegou eu pensei que eu poderia ficar te inventando pra sempre, mas agora não sei escrever nada além de tudo aquilo que eu já falei porque eu já criei todas as histórias possíveis.

Eu sempre piro, enlouqueço, mas falam para eu esconder todos esses excessos. Tem que ser difícil, eles dizem, mas eu já acho a vida difícil demais para a gente ficar criando mais dificuldades. Dizem que eu tenho que fazer mistério, enganar, mas eu quero que você esteja comigo porque quer e não pelo desafio. E tudo que faço eu faço pela beleza das coisas. Porque eu acho que podemos colorir todas as partes em preto e branco, porque eu acho que devemos colocar a arte naquilo que não entendemos. Eu não entendo nada do amor, ninguém entende. E eu te digo tudo que eu sinto, me viro do avesso para te mostrar o que está aqui dentro, mas é só porque é tudo muito bonito o que eu sinto e ninguém entende nada. Eu nunca fui o tipo de pessoa que invade espaços ou que se pendura. Eu só me sinto livre para mostrar aquilo que eu quero. E você me falou que eu sou todo esse turbilhão de luzes brilhantes que te fascinam e eu te perguntei então por que você não vem comigo. Então você me disse que na verdade morre de medo, porque no fundo só quer uma garota normal. Mas eu não sei ser normal. Meu excesso de liberdade te assusta tanto quanto me assusta, porque eu não consigo definir o que eu realmente espero do amor. Eu quero todas as possibilidades e isso não basta. E agora você foi embora antes mesmo de chegar, mas foi só porque eu amei demais.
" Toda arte é absolutamente inútil. Priorize a utilidade e você a perderá" Oscar Wilde

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A gaivota

"Na peça "A Gaivota", uma infeliz gaivota abatida torna-se metáfora de todo o drama: assim como é abatida uma gaivota (pelo diletante desejo humano da caça), somos todos abatidos ao longo da vida, por diletantismo do destino."

Tchkhov, você já sabia o que seria do mundo há mais de 100 anos. Ou melhor, o que o mundo sempre foi.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

"Blue jeans, white shirt. Walked into the room you know you made my eyes burn."

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Ride


"I was in the winter of my life- and the men I met along the road were my only summer. At night I fell sleep with vision of myself dancing and laughing and crying with them. Three year down the line of being on an endless world tour and memories of them were the only things that sustained me, and my only real happy times. I was a singer, not very popular one, who once has dreams of becoming a beautiful poet- but upon an unfortunate series of events saw those dreams dashed and divided like million stars in the night sky that I wished on over and over again- sparkling and broken. But I really didn’t mind because I knew that it takes getting everything you ever wanted and then losing it to know what true freedom is.

When the people I used to know found out what I had been doing, how I had been living- they asked me why. But there’s no use in talking to people who have a home, they have no idea what its like to seek safety in other people, for home to be wherever you lied you head.

I was always an unusual girl, my mother told me that I had a chameleon soul. No moral compass pointing me due north, no fixed personality. Just an inner indecisiviness that was as wide as wavering as the ocean. And if I said that I didn’t plan for it to turn out this way I’d be lying- because I was born to be the other woman. I belonged to no one- who belonged to everyone, who had nothing- who wanted everything with a fire for every experience and an obssesion for freedom that terrified me to the point that I couldn’t even talk about- and pushed me to a nomadic point of madness that both dazzlez and dizzied me.

Every night I used to pray that I’d find my people- and finally I did- on the open road. We have nothing to lose, nothing to gain, nothing we desired anymore- except to make our lives into a work of art.

LIVE FAST. DIE YOUNG. BE WILD. AND HAVE FUN.

I believe in the country America used to be. I belive in the person I want to become, I believe in the freedom of the open road. And my motto is the same as ever- *I believe in the kindness of strangers. And when I’m at war with myself- I Ride. I Just Ride.*

Who are you? Are you in touch with all your darkest fantasies?
Have you created a life for yourself where you’re free to experience them?
I Have.
I Am Fucking Crazy. But I Am Free” Lana del rey