segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

"Sempre fui um aficionado pelas artes e artimanhas do ato de escrever. Sou daqueles que consideram toda frase um parto – o que não implica, necessariamente, sofrimento. Tudo começa com o intruso espermatozoide que se instala em nosso cérebro e passa a acionar a sinapse daquela ideia, que ali permanece e recusa a se apagar, insiste diariamente em ser transformada em “mensagem para os outros”: texto."

Fernando Paixão

Exatamente assim.

sábado, 3 de dezembro de 2011

O teu amor é uma mentira
Que a minha vaidade quer
E o meu, poesia de cego
Você não pode ver

Não pode ver que no meu mundo
Um troço qualquer morreu
Num corte lento e profundo
Entre você e eu

Te ver não é mais tão bacana
Quanto a semana passada
Você nem arrumou a cama
Parece que fugiu de casa

Mas ficou tudo fora de lugar
Café sem açúcar, dança sem par
Você podia ao menos me contar
Uma história romântica

Cazuza, você canta tudo que eu quero falar.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

"Mas como seria bom se o mundo fosse simples assim, preto no branco, amigos e inimigos, bons e maus. Não é. Na maior parte do tempo é cinza e confuso."

Pondé
Eu acho que a gente quer viver muito. Sentir muito. Essa é a diferença. Essa urgência da vida.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

"(...)And yet, it took me a whole lifetime to realize that not everybody is the same and that people do only what they can, give only what they've got. And that it is precious. And I'm afraid that in my shortsightedness I didn't see others as they are but as I thought they should be. I saw love as my salvation. Love was my religion. I suppose everybody has a need to imagine their own god."

Parte da carta de Frida Kahlo para seu marido, Diego Rivera.
Do Livro Frida's Bed.