domingo, 10 de junho de 2012


'And everybody's talking how I, can't, can't be your love
But I want, want, want to be your love
Want to be your love, for real'

sábado, 9 de junho de 2012

"O mundo tá tão doido que quem lê livro é cult"

quarta-feira, 6 de junho de 2012

“A morte não é o contrário da vida. A morte é o contrário do nascimento. A vida não tem contrários”.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Saudades de mim

"Hoje eu sinto saudades de você... Mas mais ainda, sinto saudades minhas.


Achei incrível quando ri de mim mesma ao tropeçar na rua, foi tão... familiar. Isso me fez lembrar de como era rir de mim, e como eu me achava linda assim, desse jeito desastrado. Lembrei de como eu gostava de quando meu cabelo estava meio-preso-meio-solto e da minha mania de olhar pra baixo e colocar o lado solto atrás da orelha quando fico com vergonha. Falei também com um amor do passado, incrivelmente não chorei. Pelo contrário, fiquei muito feliz em recordar minha paixão por ele, por todos os outros e todas as outras coisas que gosto. Tive vontade de sair abraçando esses amores passados, porque sem dúvidas, muito do que amei neles era como eu era quando estava com eles. Percebi que gostei deles, mas que sempre gostei mais de mim. Vi que era muito bonita gostando de cada um, porque é lindo esse meu jeito de entrega total, sempre pronta pra me jogar, sem redes, sem planos, sem mãos. Achei demais lembrar disso, com isso vi a sorte que você teve por me ter um pouco. Também senti um pouco de pena de você, que não se permite sentir nada profundamente. Desejei que algum dia você pudesse se descabelar por qualquer coisa. Ao desejar isso, me amei muito. Me amei mais do que você um dia seria capaz de me amar. Você ou qualquer outro, nunca poderiam entender o que eu faço por completo, assim, nunca poderiam ver talvez meu gesto mais nobre e me amar demais por isso, só eu... Por isso senti tanto amor e quis me abraçar forte."

Natália Moreira.


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Um pedido de desculpas



Às vezes eu acho que eu te devo alguma coisa. Alguma explicação do que aconteceu, algum pedido de desculpas que realmente valesse. E eu sei que você está bem e que você já me perdoou, mas a às vezes eu fico pensando se eu mesma me perdoei pelo que eu fiz. Eu gosto de te encontrar para saber que você está bem e que as coisas vão bem pra você. Eu só queria que você fosse muito, muito feliz, do jeito que eu não consegui ser quando estava com você. Não que eu não tenha sido feliz durante um período, mas depois eu não sei mais. Tudo que eu queria era saber explicar a falta de amor que eu senti. E eu fico com medo de te falar do meu novo amor, porque eu tenho medo que você continue me prendendo, lá no inconsciente. Me prendendo para que eu sofra o que você sofreu. Mas a verdade é que ninguém prende ninguém e geralmente quando a gente transfere a culpa para outra pessoa, é que o defeito é nosso. E eu sei que está tudo em mim.

Eu sei que acabou, mas talvez eu ainda não tenha me perdoado pelo jeito que acabou. Simplesmente por não entender o que aconteceu comigo. E por mais que eu já tenha te pedido desculpas, por mais que esteja tudo bem, quando a gente volta a falar sobre esse assunto alguns fantasmas voltam. Meu amor inventado por aquela pessoa que eu conheci volta gritando na minha cabeça, falando que ainda está lá. Minha vida fica voltando para o passado e eu me sinto presa em algum lugar. E eu sei, eu sei que no fundo o que aconteceu comigo é normal, mas eu me apaixono e me desapaixono na mesma velocidade e isso me apavora. Porque eu sempre me apaixono por trinta coisas ao mesmo tempo e o mundo tem tanta coisa, que eu não acredito que as pessoas se encantem por somente uma. Eu fico me perguntando como as pessoas ficam apaixonadas durante anos por uma mesma pessoa, sem se apaixonar por outras e às vezes se esquecendo de viver. Eu me pergunto se é alguma espécie de cegueira. E eu não consigo não me julgar por isso, porque parece ser um erro. E dizem que quando eu me apaixonar de verdade todos esses pensamentos vão sumir, como se eu tivesse alguma espécie de anomalia. E eu fico horrorizada por pensar que todas aquelas coisas que eu senti não eram paixão. Então era o que? Quem sabe o que é se apaixonar de verdade? As coisas duram o tempo que elas têm que durar.

Os amores da minha vida foram amores da minha vida durante o tempo que eles existiram. Minha alma gêmea aparece de tempos em tempos, quando eu estou preparada para elas. E eu me entrego sempre, porque eu não tenho medo de viver. Não sei, talvez eu encontre alguém para ser uma espécie de camaleão comigo. Que mude de cor na mesma frequência que eu. Minha cabeça muda mais rápido do que eu consigo entender fisicamente. E acontece com todo mundo. E todo mundo machuca alguém e todo mundo sofre por alguém. Eu não deveria me sentir culpada por nada, porque ninguém tem culpa de nada, mas o não saber me mata. Me desculpa, pela milésima vez. Nem sei mais se estou pedindo desculpas para você ou pra mim.